13 de jun. de 2014

Viver para o outro

É, pois, de suprema importância consentirmos em viver não para nós, mas para os outros. Quando praticamos isso, o primeiro efeito é que seremos capazes de encarar e aceitar nossas próprias limitações. Enquanto nos adoramos em segredo, as nossas deficiências pessoais continuarão a atormentar-nos com a sua nódoa bem aparente. Mas, se vivermos para os outros, descobriremos, pouco a pouco, que ninguém espera de nós que sejamos como “deuses”. Veremos que somos humanos como qualquer um, e que todos temos fraquezas e deficiências que desempenham papel importantíssimo em nossa vida. É por causa delas que precisamos do próximo, e o próximo de nós.

Thomas Merton. Homem algum é uma ilha, p.17

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