12 de jul. de 2014

A inquietude do amor

Quem mais ama mais madruga. O amor nasce nos olhos, e quem o pintou com os olhos tapados devia ser cego. Esse amor, quando muito, será o pintado; o amor vivo e verdadeiro sempre está com os olhos abertos, porque sempre vela. Quem tirou o véu ao amor, esse descobriu-lhe a cara, porque o mostrou desvelado. O amor é um espírito sempre inquieto, e quem se aquieta muito, sinal é de que ama pouco. 

VIEIRA, Antonio. Páginas espirituais. São Paulo: Quadrante, 2008, p.8

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